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A tão esperada Reforma Tributária está finalmente saindo do papel, e com ela surge uma divisão inevitável entre empresas que vão aproveitar as oportunidades e aquelas que sentirão os impactos negativos. A pergunta que paira no ar é simples, mas poderosa: sua empresa vai crescer ou sofrer com a Reforma Tributária?
Nova Realidade Tributária: Unificação e Transição
O cerne da Reforma está na unificação de tributos federais, estaduais e municipais, criando o Imposto sobre Valor Agregado (IVA dual), composto pelo CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços) e o IBS (Imposto sobre Bens e Serviços). Essa mudança promete simplificar o sistema, reduzir o chamado “manicômio tributário” brasileiro e aumentar a transparência nas cadeias produtivas.
Porém, a transição será longa e complexa. Teremos um período de adaptação até 2032, com fases intermediárias, o que exige planejamento tributário desde já, especialmente para empresas que desejam permanecer competitivas no novo cenário.
Quem Vai Crescer?
Empresas com gestão contábil estruturada, sistemas integrados de compliance fiscal e transparência operacional têm tudo para crescer. A possibilidade de crédito financeiro amplo e irrestrito, inclusive sobre bens e serviços que hoje não geram crédito, será um diferencial para empresas organizadas.
Além disso, empresas que adotarem soluções tecnológicas e de automatização fiscal, e que mantiverem um relacionamento estreito com suas contabilidades, sairão na frente na hora de se adaptar à nova lógica do sistema.
Quem Vai Sofrer?
Já empresas informais, com baixa digitalização, gestão fiscal desorganizada ou que atuam em setores que hoje se beneficiam de regimes especiais de tributação, podem enfrentar dificuldades sérias. Isso porque a Reforma elimina gradualmente vários benefícios fiscais e uniformiza a tributação entre setores.
Empresas que não realizarem uma análise de impacto tributário personalizada podem ter um aumento de carga tributária inesperado, prejudicando a lucratividade e a competitividade. Ou seja, o risco de “sofrer com a Reforma” é real — e pode afetar desde pequenos negócios até grandes companhias com estrutura tributária deficiente.
Atenção ao Simples Nacional e ao Lucro Presumido
Empresas optantes pelo Simples Nacional ou Lucro Presumido devem ficar atentas. Embora o Simples seja mantido, a possibilidade de aproveitamento de créditos por parte dos clientes pode gerar uma “exclusão indireta” desses contribuintes das cadeias de fornecimento. Ou seja, empresas que não geram créditos relevantes para seus clientes podem ser substituídas por concorrentes que geram.
Diagnóstico Tributário: A Nova Arma Competitiva
Neste momento de mudança, o diagnóstico tributário passa a ser um dos principais instrumentos estratégicos. Com ele, é possível:
- Estimar o impacto da nova carga tributária;
- Reavaliar enquadramentos fiscais;
- Identificar oportunidades de reorganização societária;
- Criar um plano de ação para a transição.
Mais do que nunca, a área contábil deve ser consultiva e estar presente nas decisões estratégicas da empresa.
Preparar-se é Crescer
A Reforma Tributária não é apenas uma mudança legislativa — ela representa uma virada de chave na forma como as empresas se posicionam no mercado. Quem investir em planejamento, tecnologia e parceria com especialistas terá espaço para crescer com solidez. Já quem ignorar os sinais e mantiver práticas antigas pode enfrentar perdas significativas.
A pergunta inicial continua válida: sua empresa vai crescer ou sofrer com a Reforma Tributária? A resposta depende do que você está fazendo hoje.
Fonte de pesquisa: https://tinyurl.com/896f44dh
