Você já deve ter ouvido falar sobre Burnout, ou síndrome do esgotamento profissional. É um distúrbio psíquico, que foi descrito em 1974 pelo médico americano Herbert Freudenberger. É um estado de tensão emocional e estresse crônico, provocado por conta das condições desgastantes de trabalho.
A síndrome de Burnout afeta 32% da população que sofre de estresse. Além disso, os profissionais da área da saúde, educação, assistência social, recursos humanos, bombeiros, policiais, agentes penitenciários e mulheres que enfrentam dupla jornada são os que correm mais riscos de serem afetados pela síndrome, que possui sintomas como a sensação de esgotamento físico e emocional, que acaba sendo refletido em diversas atitudes negativas e outros sintomas, como:
- Ausências no trabalho;
- Isolamento;
- Dificuldade de concentração;
- Ansiedade;
- Depressão;
- Mudanças bruscas de humor;
- Irritabilidade;
- Lapsos de memória;
- Pessimismo;
- Baixa autoestima;
Além disso, quadros de pressão alta, cansaço, sudorese, palpitação, dores musculares e insônia costumam ser associados à síndrome de Burnout. O ideal para o tratamento (disponível no SUS) é iniciá-lo buscando ajudar profissional, como um psicoterapeuta ou um psiquiatra, que pode receitar algum medicamento, como antidepressivos. Lembrando que os portadores possuem direito a licença médica, de acordo com a legislação atual, onde os casos mais graves podem até levar a aposentadoria por invalidez.
Para ajudar a prevenir todos esses problemas, pratique atividades físicas regularmente, bem como exercícios de relaxamento. Observe se as condições do seu trabalho estão interferindo na sua saúde física e mental e não hesite em procurar ajuda profissional. Cuidar da saúde mental também é muito importante para a sua vida pessoal e profissional.